Rússia cogita um "ministério do rala e rola" para salvar a taxa de natalidade

Parece que a Rússia está prestes a ganhar o prêmio de criatividade questionável ao considerar a criação de um "ministério do sexo". Isso mesmo, segundo o Daily Mirror, a mais nova ideia para enfrentar a queda na taxa de natalidade é um órgão oficial que parece ter saído direto de uma sitcom mal escrita.

A responsável por essa pérola é Nina Ostanina, 68 anos, membro do Partido Comunista e líder do comitê russo para proteção da família, maternidade e infância. Amiga do chefão Vladimir Putin, Nina está analisando uma petição para criar tal "inovação". Afinal, nada como transformar a vida sexual da população em política pública, né?

E, claro, as ideias para reverter o declínio demográfico beiram o surreal. Quer um gostinho? Que tal apagar a internet e as luzes entre 22h e 2h, porque, segundo os gênios por trás disso, casais entediados sem Wi-Fi vão se jogar apaixonadamente nos braços um do outro.

Outra proposta? O governo bancar o primeiro encontro da galera — até 5.000 rublos, porque romance tem limite orçamentário. E, claro, para garantir que o clímax seja em grande estilo, o Estado pagaria noites de núpcias em hotéis luxuosos (até 26.300 rublos). Tudo isso na esperança de estimular a taxa de natalidade, porque nada diz “vamos ter filhos” como um jantar bancado pelo Kremlin.

Mas não para por aí. Há também um esforço quase distópico na região de Moscou: o governo decidiu que mulheres públicas devem preencher questionários íntimos sobre sua vida sexual e reprodutiva. E se não quiser responder? Sem problema, é só marcar uma consulta médica forçada, onde as perguntas constrangedoras virão com bônus de julgamento médico.

Entre as pérolas do interrogatório estão:

  • “Com que idade você começou a fazer sexo?”
  • “Você usa camisinha?”
  • “Contraceptivos hormonais, tá usando ou não?”
  • “E, claro, tá sentindo dor na hora H?”

Enquanto isso, a Rússia está enfrentando sua menor taxa de natalidade desde 1999 e parece disposta a tudo, menos a oferecer condições reais para criar filhos ou viver com dignidade. Quem sabe o "ministério do sexo" seja só o começo dessa novela tragicômica? Aguardamos cenas dos próximos capítulos — talvez com um cupido uniformizado do governo distribuindo vouchers de amor patriótico.

Comentários